Q: No contexto da temporada, e sei que tem muito caminho pela frente, mas como isso se compara com as quatro vezes anteriores que você chegou a decisão da NFC?
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
ENTREVISTA DONOVAN MCNABB - PARTE 1
McNabb fala sobre o jogo passado contra os Giants.
Amanhã a 2° parte da entrevista, acompanhe!
Q: Que papel você acha que desempenhou aquela descida no fim do 2° quarto baseada na sua habilidade ofensiva de se recuperar no segundo tempo?
R: Acho que foi importante enquanto sabemos o que precisa ser feito para mudar. Pensei que na primeira parte do jogo estávamos tentando fazer muito sem trabalhar o relógio e as jogadas, então, tivemos que voltar porque é assim que temos feito durante toda a temporada. Temos tido muito sucesso antes do intervalo em outros jogos, então voltamos com alguns pontos. Acho que fizemos isso pela confiança do nosso lado ofensivo. Ao sair pra jogar no segundo tempo sentimos que poderíamos lançar boas bolas contra esse time. Eles estariam fechados tentando parar as corridas, mas para passar a bola tivemos que ser eficientes. Nossos jogadores foram lá e fizeram boas jogadas pra gente hoje, o que nos levou a vitória.
Q: No contexto da temporada, e sei que tem muito caminho pela frente, mas como isso se compara com as quatro vezes anteriores que você chegou a decisão da NFC?
Q: No contexto da temporada, e sei que tem muito caminho pela frente, mas como isso se compara com as quatro vezes anteriores que você chegou a decisão da NFC?
R: Bem, eu não sei. Claro que quando ganhamos três seguidas e perdemos o jogo da NFC, um apenas antes do Super Bowl foi uma temporada e tanto. Mas é difícil dizer agora. Acho que esse time tem mostrado o quanto somos fortes mentalmente e fisicamente quando temos que fazer o nosso trabalho, principalmente quando estamos com as costas na parede. E também ser capaz de confiar um nos outros, que cada um fará seu trabalho. Defensivamente fizeram um grande trabalho hoje, Jim Johnson fez bons esquemas defensivos para colocar pressão em Eli e obvimente impedir que eles corressem. Eles deixaram nosso trabalho um pouco mais fácil no ataque, mas semana que vem jogaremos contra um time que não tem nenhum problema em marcar pontos. Teremos que penetrar fundo na defesa para conseguir touchdowns.
Q: Você fala sobre confiança. Kevin (Curtis) deixou cair aquela bola que poderia ser um touchdown e mais tarde ele voltou com duas primeiras descidas importantíssimas. Pode falar um pouco sobre isso?
R: Uma coisa que fiz no início do ano foi mostrar-lhes que confio neles. E isso foi colocar bolas na posição certa para que eles pudessem jogar. Se a cobertura era apertada, ainda mostro que confio neles. Até mesmo se eles deixam bolas cair, eu volto neles. Porque uma coisa que você não quer é ter alguém perdendo a confiança e o que chamamos de baixa-estima em um jogo onde necessito deles. Kevin foi essencial no ataque. Assim como DeSean e o resto dos wide receivers. Ele foi capaz de conseguir muitos first downs em muitas situações e depois veio a mim dizendo: “Desculpe”. Eu disse: “Deixa pra lá, vamos em frente”. Então ele foi e mostrou que tipo de jogador ele realmente é. Você tem que ter memória curta nesta liga.
Q: Pode nos falar sobre algumas jogadas que você fez com seus pés?
R: Bem, É uma coisa que sei que teria que fazer, usar um pouco as pernas. Acho que a linha ofensiva fez um grande trabalho me dando a oportunidade de ficar sozinho no pocket, sem pressão, onde fui capaz de conseguir algum tempo e atingir Jason. E depois com Buck(Halter). Buck fez um grande trabalho se esquivando do linebacker, porque ele estava marcado daquele lado, e conseguiu jardas importantes pra nós, que nos permitiu um field goal que na verdade deveríamos ter marcado um touchdown. Mas é isso que digo. Esse caras no vestiário mostram isso, e se dada a oportunidade, eles conseguem grandes jogadas.
Q: Aquela jogada com Buck foi muito similar daquela onde vocês conseguiram muitas jardas contra os Cowboys. Ele faz de maneira diferente quando vê você improvisando ou é estritamente instintivo?
R: É um sentimento. É o fator da experiência de jogarmos juntos. Sabendo disso, se estou me movendo para achar uma área aberta, os outros também tem o mesmo sentimento e vão tentar achar uma área aberta para receber a bola e conseguir algumas jardas.
Q: Não há um jogo igual o outro no campeonato, mas o que fizeram contra o Arizona no jogo anterior, faz alguma diferença?
R: Sabemos o que eles gostam de fazer, especialmente no lado defensivo. Sabemos que são um time fechado, e sabemos que farão isso mais do que fizeram no jogo do dia de Ação de Graças. Apenas assistindo o jogo deles contra o Carolina, e o primeiro jogo que eles ganharam na semana passada, esse time continua em progressão. Todos falaram que eles não ganhariam na costa leste, e irem a Carolina quando todos esperavam que eles perdessem por muito, eles foram e ganharam por muito, isso significa progressão. Eles não tinham Anquan Boldin no ataque. Larry Fitzgerald apareceu. Defensivamente eles tiveram pressão de Bertrand Berry e Adrian Wilson e todos os outros que estão jogando num alto nível.
Q: Muitos dizem que essa Era dos Eagles com você, (Brian) Dawki(ins), (Jon) Runyan e Tra(Thomas) estava acabada, e contavam com a saída de vocês. O que significa pra vocês chegar até aqui?
R: Bem, temos outra semana de trabalho. Tem pessoas que não nos querem mais, mas estarão assistindo na próxima semana. É muito empolgante pra nós. São 10 anos pra mim, 13 para Dawk, serão 13 para Runyan, 11 para Tra; É algo para ir pra história. Estamos agora em cinco finais de NFC em 10 anos pra mim. Isso mostra a confiança e o treinamento que temos de Andy. Todos acreditam no time e nas oportunidades, sentimos que podemos tirar total vantagem disso tudo. Temos visto Dawk jogar muito bem, Tra fazendo um bom trabalho, Runyan também. Akers tem estado aqui por nove anos ou mais. Para chegarmos onde queremos temos que jogar em um nível altíssimo.
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